sábado, 7 de janeiro de 2012

Natal

Era pra eu ter feito esta publicação no fim de semana que ocorreu o natal, porém a correria foi grande, festas, parentes chegando e preparação para viagem. Acabei esquecendo e transferindo para hoje, já que cheguei de viagem na metade desta semana e onde eu estava não funcionava celular, não tinha internet nem computador e a televisão foi esquecida.

Esta será uma publicação curta e rápida, onde falarei sobre o natal. Data muito importante mundialmente e mais importante ainda para os católicos (devido à influência do Catolicismo no quadro mundial, mas na verdade, para os cristãos como um todo). Esta seria a data que comemoraríamos o nascimento de Jesus, o maior dos avatares que recebemos, porém o que se vê por aí não é bem isso... A começar pelo motiva da comemoração que, segundo a revista Super Interessante, não seria a data correta do nascimento do Cristo (mas isso não vem ao caso). Poucos se lembram que o real motivo do natal é este grande nascimento, que deu início a uma nova era de maior paz e crescimento à humanidade, cujo ponto mais importante é, também, a valorização da família. Jesus foi substituído por um Bom Velhinho, com barba grade e farta, que se veste de vermelho e só aparece neste dia específico do ano. Porém isso não muda muita coisa, já que a intenção do Papai Noel é disceminar na caridade, generosidade, valorização do bom comportamento social (na escola, com os pais etc) e a gratificação pelo ano que passou.

Papai Noel é, na verdade, o senhor Nicolau de Mira, São Nicolau ou Santa Claus do século III, do qual poucos já ouviram falar e que deu origem ao mito que celebramos nos dias atuais. Daí a parte ruim do natal. Não pelo Santo ou o que ele representa, ao contrário: a troca de presentes. É, presente não é algo tão ruim, mas no que isso se transformou ao longo do tempo se tornou um "problema". Segundo a tradição, deve haver troca de presentes no dia de natal (o próprio Papai Noel traz presentes num saco bem grande para dar para as crianças), contudo isso fez com o que esta data festiva se transformasse em mais uma data comercial. Ainda mais se associarmos o 13° salário a isto. Portanto, o natal se transformou em mais um modo de ganhar dinheiro e explorar a população mundial, utiliando a imagem de um "Bom Velhinho" e fazendo-se esquecer do nascimento do Cristo. É compreensível que queiramos presentear quem nos é caro e faz parte da condição evolutiva atual da humanidade, visto que necessitamos de algo material para expressarmos agradecimento, apreço ou afeto (o que não será mais daqui há muitas décadas ou alguns séculos).

Ficam de lado os valores morais e abraços sinceros para se dar lugar a presentes comprados no frenesi do comércio. E não é só isso: a época se transformou num símbolo de caridade e solidariedade, mas que eu vejo frequentemente como oportunidade de se dar esmolas em troca de remissão de falta, de pecado, de tempo, entre outros. Isto é, natal é data marcada para se fazer "caridade", como se no resto do ano não fosse possível fazê-la ou não tivesse importância. Nesta época do ano se proliferam campanhas em favor dos pobres ou pessoas que passam por dificuldades (como moradores de ruas e usuários de drogas), fazendo parecer que no resto do ano não se dá importância a esse tipo de coisa. Porque a ajuda e se importar com o próximo tem que vir só nesta época do ano? Neste sentido não falo somente da caridade social, mas também de reconciliações de brigas que acontecem na vida (entre familiares próximos ou distantes, colegas de trabalho etc). Engraçado, deve ser o famoso "espírito natalino" (que gostaria que acontecesse o ano todo), mas pode ser a falta de tempo da modernidade... Obviamente estou sendo generalista, mas gostaria que este texto trouxesse reflexão sobre qual o real sentido do natal.

Atrasado, mas ainda em tempo: Feliz Natal e Feliz Ano Novo, com um 2012 repleto de saúde, amor, sabedoria, prosperidade, realizações e alegria!

Namastê. Au revoir.

3 comentários:

  1. Luz, minha cara, tranquiliza-te!
    Não fiquei chateado em hipótese alguma, apenas não estava "aqui" para responder, como mensionei na publicação acima.
    Obviamente podemos ter gostos difentes, mas isso nunca será uma barreira para mim ou que isso possa trazer problemas em qualquer relacionamento que eu mantiver, como o nosso virtualmente no caso.
    Fica com Deus.

    ResponderExcluir
  2. Fico contente em saber,fica com Deus também.Legal o texto,concordamos neste ponto tbém.

    ResponderExcluir
  3. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir