sábado, 30 de julho de 2011

Diferenças entre religião e espiritualidade.

Aproveitando a onda de religiosidade que anda tendo por aqui, troxe um texto que recebi por email de minha professora de francês. Achei o texto marilhoso, claro e objetivo, porém não se sabe o nome do autor. Por hora fiquem se deleitando com o texto. Vou deixar para fazer meus comentários quando expor minhas ideias no tema de Religião (mas guardem essa publicação, pois será muito útil, visto que muito do que penso já consta aqui).


"Diferenças entre religião e espiritualidade...

A religião não é apenas uma, são centenas.
A espiritualidade é apenas uma.
A religião é para os que dormem.
A espiritualidade é para os que estão despertos.

A religião é para aqueles que necessitam que alguém lhes diga o que fazer, querem ser guiados.
A espiritualidade é para os que prestam atenção à sua Voz Interior..
A religião tem um conjunto de regras dogmáticas.
A espiritualidade te convida a raciocinar sobre tudo, a questionar tudo.

A religião ameaça e amedronta.
A espiritualidade lhe dá Paz Interior.
A religião fala de pecado e de culpa.
A espiritualidade lhe diz: aprende com o erro.

A religião reprime tudo, te faz falso.
A espiritualidade transcende tudo, te faz verdadeiro!
A religião não é Deus.
A espiritualidade é Tudo e portanto é Deus.

A religião inventa.
A espiritualidade descobre.
A religião não indaga nem questiona.
A espiritualidade questiona tudo.

A religião é humana, é uma organização com regras.
A espiritualidade é Divina, sem regras.
A religião é causa de divisões.
A espiritualidade é causa de União.

A religião lhe busca para que acredite.
A espiritualidade você tem que buscá-la.
A religião segue os preceitos de um livro sagrado.
A espiritualidade busca o sagrado em todos os livros.

A religião se alimenta do medo.
A espiritualidade se alimenta na Confiança e na Fé.
A religião faz viver no pensamento.
A espiritualidade faz Viver na Consciência.

A religião se ocupa com fazer.
A espiritualidade se ocupa com Ser.
A religião alimenta o ego.
A espiritualidade nos faz Transcender.

A religião nos faz renunciar ao mundo.
A espiritualidade nos faz viver em Deus, não renunciar a Ele.
A religião é adoração.
A espiritualidade é Meditação.

A religião sonha com a glória e com o paraíso.
A espiritualidade nos faz viver a glória e o paraíso aqui e agora.
A religião vive no passado e no futuro.
A espiritualidade vive no presente.

A religião enclausura nossa memória.
A espiritualidade liberta nossa Consciência.
A religião crê na vida eterna.
A espiritualidade nos faz consciente da vida eterna.

A religião promete para depois da morte.
A espiritualidade é encontrar Deus em Nosso Interior durante a vida."



Au revoir

domingo, 24 de julho de 2011

Sobre a Morte e o Morrer - 2


Parece ser uma hora oportuna pra escrever sobre o tema. Falemos novamente sobre a morte e o morrer. E a morte da cantora Amy Winehouse serve para ilustrar.
Todos se preocupam a hora da morte, o fato em si, o que ela representa e o que ocorre depois dela.
Vamos partir do princípio religioso, pois é patente que nosso viver e morrer é emoldurado pelo prisma da religião que abraçamos. Para alguns vivemos no sono eterno (seja no céu ou no inferno), para outros se espera estudando até a opotunidade de reencarnar, para outros podemos voltar como animais ou ascender até o nirvana (dependendo da nossa conduta em vida), em outra há 7 virgens nos esperando etecetera e tal. O fato é: moldamos nossa morte de acordo com nossa vida.
Imprimo minha visão, como outros, através dos conceitos em que acredito. Como Espírita, acredito na reencarnação, mas muitos não a entendem. Neste outro blog há muita coisa relacionada ao assunto, principalmente para aqueles que estão abertos e dispostos a adquirirem novos conhecimentos. Não vou fazer promoção de ideais, muito menos utilizar de fundamentalismo religioso para, mesmo que aparentemente, empurrar conceitos goela abaixo. Vale reforçar que utilizo do pequeno conhecimento que possuo para entender a vida e fazer meu trabalho de esclarecimento a quem o quer receber.
Pois bem, a reencarnação é tão-somente uma das formas que Deus utiliza para exercer sua sabedoria suprema, juntamente com seu Amor, para promover a justiça entre todos, fazendo com que aprendamos a amar um pouquinho de cada vez através do esforço próprio caminhando para a evolução espiritual com o auto-conhecimento. Podemos ilustrar como a imagem que coloquei acima ou ainda falar que seria como "trocar de roupa". Ou seja, nossa essência permanece a mesma, com todas as virtudes que conquistamos e todos os vícios que possuimos, apenas nossa aparência e a época que vivemos muda. Isso é o nascer, e a morte não é diferente.
Após a morte permanecemos os mesmos, com todas as aquisições que possuimos. Não é porque morrermos que viramos Santos ou somos condenados ao fogo eterno. Quero dizer, céu e inferno são relativos e apenas ilustrativos. Quando morremos somos "condenados", mas não como pensamos: nós somos responsáveis pela auto-condenação. Quem nos condena é nossa consciência pelo bem que fizemos, pelo bem que deixamos de fazer (pelo mal que não evitamos) ou pelo mal que fizemos (por querer). Em morte, continuamos com nosso desejo por frequentar bares ou igreja, comer demais, a luxúria, álcool ou drogas, ajudar quem amamos ou ficar estagnados. O mesmo acontece durante o sono. Nossa mente entra em sintonia com quem gosta do que gostamos, seja em morte seja em vida. Nossa condição só muda quando quisermos do fundo no nosso ser. Quando pedimos ajuda, sinceramente, somos ajudados.
Madre Teresa, minha "mestra", fala em seu livro A Força Eterna do Amor, que não quer o céu dos ociosos, quer trabalhar. Se for reconhecida como Santa, será a Santa da escuridão (estará sempre ausente do céu para ajudar os que se encontram na escuridão). Ela se refere às trevas da ignorância. E é assim que são as pessoas realmente boas: trabalham incessantemente em prol dos necessitados de amor e conhecimento. Tem gente que fala que "não quer ir pro céu dos Espíritas, pois lá se trabalha demais", preferem viver em "sono eterno" (e assim podem fazer, mas não para sempre, pois descobrem o valor do trabalho, cedo ou tarde). Assim são nossos irmãos Católicos e Protestantes (vulgo Evangélicos ou Crentes): após a morte ou se arde eternamente no inferno ou vive no paraíso ocioso.
As pessoas são livres para acreditarem no que quiserem. Amy Winehouse (cujo sobrenome ironicamente significa - literalmente - casa de vinho) morreu, como costumo dizer, "essa(e) já foi, cumpriu o seu papel". Bem ou mal, cumprimos nosso papel em vida. Agora é esperar nossa próxima oportunidade. Pena que as pessoas focaram tanto em sua morte que praticamente encobriu a tragédia ocorrida na Noruega, onde 76 pessoas foram assassinadas e parte da cidade foi explodida. E pessoas como Amy acabam morrendo como heróis... Só resta saber herói de que ou porque (a não ser que o conceito de herói tenha mudado e eu não estava sabendo). Como digo a quem quer saber, sem jugamento ou preconceito, a forma como ela conduziu sua vida serve (ou deveria servir) para nos perguntarmos: e nós, estamos fazendo o que deveria ser feito? Como estamos levando nossa vida? Não se deve fazer como muitos (infelizmente os famosos sofrem muito com isso após a morte), que se lamentam pela perda ou vibram com a perda, achando que podem julgar e apontar falhas ou formas de conduta com a vida. Ela já foi e nós também vamos, cedo ou tarde. Lembrem-se que enquanto apontamos um dedo para o outro, há 3 apontando para nós mesmos.
O tema é muito extenso e dá pano pra manga. E não quero me alongar demais (como venho fazendo ultimamente nas publicações). Para finalizar, a morte é apenas uma mudança de estado, uma troca de roupa. O corpo morre, mas alma vive (embora essa vivência seja controversa entre uns e outros). Vendo que não explanei o tema como gostaria (por considerar que faltaram coisas), pretendo trazer o tema novamente. De qualquer forma, a morte ainda permanece envolta de mistério e medo, mesmo com o conhecimento que possuímos. Por hora fiquem com um trecho do texto que trouxe sobre o tema anteriormente:

"Nada se perde, a não ser o corpo físico de que não mais necessita. E é assim que, no mesmo instante em que dizemos: 'já se foi', no além, outro alguém dirá : 'já está chegando'. O barco continua do mesmo tamanho e com a mesma capacidade que tinha quando estava próximo de nós. Chegou ao destino levando consigo as aquisições feitas durante a vida. Na vida, cada um leva sua carga de vícios e virtudes, de afetos e desafetos, até que se resolva por desfazer-se do que julgar desnecessário."

E como eu gostaria de escrever em minha lápide: E a vida continua...
Au revoir

terça-feira, 19 de julho de 2011

Madre Teresa


Já que estamos falando sobre religião...
Uma das emissárias da luz mais recentes que tivemos a oportunidade de conhecer e uma dos mais notáveis avatares que já fomos presenteados. Agnes Gonxha Bojaxhiu, mais conhecida como Madre Teresa de Calcutá, nos trouxe diversos presentes e um dos exemplos mais excepcionais conhecido entre os homens. Acho que é notável minha admiração por esta personalidade e que infelizmente não tive a oportunidade de conhecê-la (em especial pela questão do tempo, já que, quando ela morreu eu tinha 11 anos e sequer imaginava ou era metade do que sou hoje). E esta é apenas a primeira publicação que farei sobre ela. Segue abaixo um belíssimo texto que ela escreveu.
Muitos são os livros sobre ela. Teresa dos pobres e sofridos, a santa da escuridão (como dizia), trouxe a nós, num livro classificado como Espírita (mas que eu, pessoalmente, não reconheço como tal por ser apenas uma Cristã nos dando lições para o bemviver e por não ter conteúdo espírita), este texto como base para reflexões sobre cada uma destas frases. No livro chamado A Força Eterna do Amor (que considero o melhor e mais belo livro que já li na vida), escrito por ela (em espírito) e repassado ao plano material pelas mãos de Robson Pinheiro, Agnes nos deixa desconcertados diante de nossa pequenez e ignorância (ainda mais quando se trata de alma tão bondosa e imensamente humilde como ela). Cada parágrafo do livro é um soco (gentilmente) dado em nossa face e que demora dias para se fazer a digestão (de tamanha beleza e vergonha por não estarmos fazendo nosso trabalho direito na Terra). E por falar em Espiritismo, aos que se interessam (ou acreditam), Teresa de Calcutá foi antes Maria Madalena, discípula amada do Mestre e possuidora de uma história de vida tão maravilhosa e fantástica (mas que poucos conhecem) quanto Saulo (vulgo Paulo de Tarso, o apóstolo).
Qualquer dia conto sua história aqui, bem como escreverei outras passagens de textos dela (que estão contidas neste mesmo livro). Por hora, fiquem com a magnitude voluptuosa do tal texto escrito por ela e utilizado como base para o livro descrito acima.


"O dia mais belo: hoje.
A coisa mais fácil: errar.
O maior obstáculo: o medo.
O maior erro: o abandono.
A raiz de todos os males: o egoísmo.
A distração mais bela: o trabalho.
A pior derrota: o desânimo.
Os melhores professores: as crianças.
A primeira necessidade: comunicar-se.
O que traz felicidade: ser útil aos demais.
O pior defeito: o mau humor.
A pessoa mais perigosa: a mentirosa.
O pior sentimento: o rancor.
O presente mais belo: o perdão.
o mais imprescindível: o lar.
A rota mais rápida: o caminho certo.
A sensação mais agradável: a paz interior.
A maior proteção efetiva: o sorriso.
O maior remédio: o otimismo.
A maior satisfação: o dever cumprido.
A força mais potente do mundo: a fé.
As pessoas mais necessárias: os pais.
A mais bela de todas as coisas: o amor."



Além de livros, também há um filme feito em 2003, se não me engano, sobre a vida e a obra de Agnes. Dentre os muitos legados deixado por ela, o principal é a congregação das Missionárias da Caridade. Eu já vi o filme e achei espetacular! Sempre dá vontade de revê-lo. Não sou a favor de filmes piratas ou baixar filmes, mas como este tipo de material não se encontra por aí eu baixei e assisti. Aos que se interessarem, deem uma olhada nesta página da internet. Se não conseguirem baixar por lá procurem no Google que possivelmente encontrarão.

*Só para constar: estou lendo atualmente outro livro sobre ela, mas desta vez é a biografia.

Au revoir

terça-feira, 12 de julho de 2011

Religião 2 - Quociente Espiritual


Recebi esse email hoje e nem sabia da existência desse novo quociente... Depois da descoberta do QI (quociente de inteligência) e do QE (quociente emocional), a ciência trás o QS (quociente espiritual). Depois que lerem, digam o que acharam da nova novidade científica. Eu gostei da notícia e achei muito interessante, apesar de parecer ser uma coisa abstrata (talvez por ser novo e por ser foco científico uma coisa tão pouco palpável). Sei que as coisas não acontecem por acaso e cada coisa acontece no tempo devido. Esse quociente chegou em boa hora, vamos ver se mais pessoas acordam pra realidade espiritual que nos rodeia e passam a ter "olhos para ver e ouvidos para ouvir". Segue o texto abaixo, agora sendo científico!

"No iní­cio do século 20, o QI era a medida definitiva da inteligência humana. Só em meados da década de 90, a descoberta da inteligência emocional mostrou que não bastava o sujeito ser um génio se não soubesse lidar com as emoções.A ciência começa o novo milénio com descobertas que apontam para um terceiro quociente, o da inteligência espiritual. Ela nos ajudaria a lidar com questões essenciais e pode ser a chave para uma nova era no mundo dos negócios.
No livro QS - Inteligência Espiritual, lançado no ano passado, a fí­sica e filósofa americana Dana Zohar aborda um tema tão novo quanto polémico: a existência de um terceiro tipo de inteligência que aumenta os horizontes das pessoas, torna-as mais criativas e se manifesta em sua necessidade de encontrar um significado par a a vida. Ela baseia seu trabalho sobre Quociente Espiritual (QS) em pesquisas só há pouco divulgadas de cientistas de várias partes do mundo que descobriram o que está sendo chamado "Ponto de Deus" no cérebro, uma área que seria responsável pelas experiências espirituais das pessoas. O assunto é tão atual que foi abordado em recentes reportagens de capa pelas revistas americanas Neewsweek e Fortune. Afirma Dana: "A inteligência espiritual coletiva é baixa na sociedade moderna. Vivemos numa cultura espiritualmente estúpida, mas podemos agir para elevar nosso quociente espiritual".

Aos 57 anos, Dana vive em Inglaterra com o marido, o psiquiatra Ian Marshall, co-autor do livro, e com dois filhos adolescentes. Formada em fí­sica pela Universidade de Harvard, com pós-graduação no Massachusetts Institute of Tecnology (MIT), ela atualment e leciona na universidade inglesa de Oxford. É autora de outros oito livros, entre eles, O Ser Quântico e A Sociedade Quântica, já traduzidos para português. QS - Inteligência Espiritual já foi editado em 27 idiomas, incluindo o português (no Brasil, pela Record). Dana tem sido procurada por grandes companhias interessadas em desenvolver o quociente espiritual de seus funcionários e dar mais sentido ao seu trabalho. Ela falou à EXAME em Porto Alegre durante o 300º Congresso Mundial de Treinamento e Desenvolvimento da International Federation of Training and Development Organization (IFTDO), organização fundada na Suécia, em 1971, que representa 1 milhão de especialistas em treinamento em todo o mundo. Eis os principais trechos da entrevista:

O que é inteligência espiritual?
É uma terceira inteligência, que coloca nossos atos e experiências num contexto mais amplo de sentido e valor, tornando-os mais efetivos. Ter alto quociente espiritual (QS) implica ser capaz de usar o espiritual para ter uma vida mais rica e mais cheia de sentido, adequado senso de finalidade e direcção pessoal. O QS aumenta nossos horizontes e nos torna mais criativos. É uma inteligência que nos impulsiona. É com ela que abordamos e solucionamos problemas de sentido e valor. O QS está ligado à necessidade humana de ter propósito na vida. É ele que usamos para desenvolver valores éticos e crenças que vão nortear nossas acções.

De que modo essas pesquisas confirmam suas idéias sobre a terceira inteligência?
Os cientistas descobriram que temos um "Ponto de Deus" no cérebro, uma área nos lobos temporais que nos faz buscar um si gnificado e valores para nossas vidas. É uma área ligada à experiência espiritual. Tudo que influência a inteligência passa pelo cérebro e seus prolongamentos neurais. Um tipo de organização neural permite ao homem realizar um pensamento racional, lógico. Dá a ele seu QI, ou inteligência intelectual. Outro tipo permite realizar o pensamento associativo, afetado por hábitos, reconhecedor de padrões, emotivo. É o responsável pelo QE, ou inteligência emocional. Um terceiro tipo permite o pensamento criativo, capaz de insights, formulador e revogador de regras. É o pensamento com que se formulam e se transformam os tipos anteriores de pensamento. Esse tipo lhe dá o QS, ou inteligência espiritual.

Qual a diferença entre QE e QS?
É o poder transformador. A inteligência emocional me permite julgar em que situação eu me encontro e me comportar apropriadamente dentro dos limites da situação. A inteligência espiritual me permite perguntar se quero estar nessa situação particular. Implica trabalhar com os limites da situação. Daniel Goleman, o teórico do Quociente Emocional, fala das emoções. Inteligência espiritual fala da alma. O quociente espiritual tem a ver com o que algo significa para mim, e não apenas como as coisas afetam minha emoção e como eu reajo a isso. A espiritualidade sempre esteve presente na história da humanidade.
Dana Zohar identificou dez qualidades comuns às pessoas espiritualmente inteligentes.
Segundo ela, essas pessoas:
1. Praticam e estimulam o autoconhecimento profundo
2. São levadas por valores. São idealistas
3. Têm capacidade de encarar e utilizar a adversidade
4. São holísticas
5. Celebram a diversidade
6. Têm independência
7. Perguntam sempre 'por quê?'
8. Têm capacidade de colocar as coisas num contexto mais amplo
9. Têm espontaneidade
10.Têm compaixão"


Bom proveito e boas reflexões.
Au revoir

sábado, 9 de julho de 2011

Vídeos

Trago aqui alguns dos vídeos que encontro por aí. Cada um com sua particularidade, beleza e ensinamento. Seguem abaixo, separados pelas classificações que julgo necessária.

Infantis:
http://www.youtube.com/watch?v=tniSz2FB-Kc
http://www.youtube.com/watch?v=VYDM3MIzEHo
http://www.youtube.com/watch?v=hPYf951wQ1M
http://www.youtube.com/watch?v=3FRiwnhGqUs
http://www.youtube.com/watch?v=wiMn2x8Q5UM
http://www.youtube.com/watch?v=bvHb0tiEz68
http://www.youtube.com/watch?v=b4wveY2-lCo
http://www.youtube.com/watch?v=X7WuBdYJGyo
http://www.youtube.com/watch?v=5gKpIre9WnM&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=5BGu_24WR8I

Inteligentes:
http://www.youtube.com/watch?v=3VME8cVSmoA
http://www.youtube.com/watch?v=Rjv0TsiV3ek&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=ozYUT-Sd6Tk
http://www.youtube.com/watch?v=lvP7wKT3Ckg

Reflexivos:
http://www.youtube.com/watch?v=IKqrM-d0UCU
http://www.youtube.com/watch?v=Vf94Jz5wm3k
http://www.youtube.com/watch?v=BIr0vRbxsv8
http://www.youtube.com/watch?v=LQFED1tH0do
http://www.youtube.com/watch?v=C3b5k6uu-vE
http://www.youtube.com/watch?v=vnFO4JHZF-Q

Exemplares:

http://www.youtube.com/watch?v=OPTbBX0VfsQ&feature=fvsr
http://www.youtube.com/watch?v=5ZP_w27k8tY&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=gZdJqhYVEHc
http://www.youtube.com/watch?v=Gecc5w1bCnY
http://www.youtube.com/watch?v=pfs2d1Nh4bM&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=1l6dow96AU4&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=YeQ3GBsMcBM
http://www.youtube.com/watch?v=dvBD_Ejd9QA
http://www.youtube.com/watch?v=BCPrNg1SO_g


Espero que gostem.
Au revoir

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Toque


Não é T.O.C. (Transtorno Obcessivo Compulsivo) e muito menos toque retal. É toque mesmo, de contato, do verbo tocar. Depois de um acontecimento no trabalho fiquei pensando na importância desta na nossa vida e as dificuldades que podem nos causar.
No Japão ele é restrito, talvez como sinônimo de respeito, mas acaba "afastando" as pessoas de certa forma. Ao contrário do Brasil, que é um povo mais receptivo neste sentido e abraça e beija até mesmo pessoas que não conhecem. O toque é bom, mas pode trazer constrangimento em certas ocasiões, se não tomarmos cuidado.
Por exemplo um homem tocando uma mulher, uma mulher tocando um homem ou um homem tocando outro homem (mulher com mulher é mais comum e "aceito", por isso não citei). Pode-se entender, pra quem está de fora (ou menos pra quem participa disso "inocentemente"), que um está tirando proveito do outro, seja de qual parte for. Pior ainda se for entre 2 homens, porque aí entra em jogo o machismo, conservadorismo e preconceito ("oh, meu Deus, o que os outros vão pensar?"). Mesmo que as partes façam isso inocentemente, sem querer ou perceber (pois pode ser a mania de alguém, que fala tocando ou cutucando outros), sem qualquer intensão por trás do ato, porque daí pode-se sugerir homossexualismo e "denegrir" a imagem dos sujeitos em questão. É complicado. Bem como também é complicado se tiver idade em questão. Poderiam dizer que o (a) senhor (a) é assanhado e está querendo tirar casquinha do (a) outro (a) ou que o (a) mais novo (a) está desrespeitando a pessoa.
Complicado para aqueles que, como citei acima, têm a mania de falar tocando alguém, mesmo que seja no antebraço, ombro etc e sem maior significância. Pode trazer problemas inconscientes relacionados à sexualidade, denegrimento da imagem (como no caso dos homens), constrangimentos outros ou simplesmente não gostar de serem cutucados, tornando, assim, a pessoa chata e inconveniente (como costuma-se pensar), sem que ela o seja. Não posso esquecer de citar também os que têm dificuldades/resistência de algumas pessoas ao toque, seja porque motivo for.

Há ainda os exemplos de personagens fictícios, como no caso de Vampira (Rogue - na imagem ao lado à esquerda) e Decompositor (Wither - na imagem abaixo à direita), ambos de X-Men. Vampira tem a habilidade incontrolável de absorver a energia vital, lembranças e habilidades das pessoas que toca (no caso de outro mutante, pode absorver temporariamente seus poderes) e Decompositor também tem a habilidade incontrolável de decompor qualquer matéria orgânica que toque. Portanto, ambos vivem em regime de exclusão permanente. E quais os danos psicológicos que isso pode causar? Vamos ver a seguir.
"Imagine uma vida sem toque. Uma vida em que você pode ver as pessoas à sua volta, interagir com elas, mas nunca tocá-las. Nós, humanos, somos seres táteis, observando constantemente o modo como os outros mexem o corpo, tocam-se uns aos outros, seja com um aperto de mão, um abraço, um tapa nas costas ou um beijo. Vampira não nasceu incapaz de tocar; o mundo parece ser indiferente às nossas esperanças e sonhos. Ela tem uma das habilidades para as quais nenhum apoio social seria suficiente: não pode tocar ninguém sem ferir a pessoa. Este é um traço que é útil no combate, mas não na interação com as pessoas queridas." (trecho retirado do livro X-Men e a Filosofia, capítulos 7 e 13, por Rebecca Housel e J. Jeremy Wisnewski, Ed. Madras).
Este trecho sobre Vampira também serve para Decompositor, pois as restrições impostas pelas habilidades de um é a mesma para ambos. Agora vamos voltar à realidade. Imagine o quão difícil é, por exemplo, para pessoa que tem essa mania de tocar outras pessoas enquanto conversa, ter que se vigiar constantemente para não fazer algo que não é natural para ela (no caso tocar enquanto conversa). Outro ponto para reflexão é que, com isso, nos tornamos mais carentes, o que reflete na nossa relação com o mundo, em especial na relação amorosa. Abaixo transcrevo parte de um texto que achei na internet e que fala sobre a carência (coisa que cresceu assustadoramente nos últimos tempos, por diversos motivos).
"Não conseguimos findar relacionamentos que não existem mais, ficamos tão desesperados em falar com aquela pessoa que apenas nos deu um sorriso, ou ainda se foi um beijo descompromissado, já o consideramos o amor de nossas vidas.
As pessoas estão muito carentes de afeto. O sexo é mais instigante do que o amor gratuito, seja entre amigos, namorados ou mesmo ficantes. E ao se dar conta de que o contato físico não supre o que buscamos vem a frustração e, então, a busca se inicia novamente, voltando ao mesmo ciclo de antes.
E, quando nos damos conta, ao menor sinal de aproximação nos vemos fantasiando romances, criando expectativas, se iludindo com mentiras e gestos inofensivos. Não que o acaso possa nos reservar algo agradável, mas dar tiro para o alto corre-se o risco de não acertar nenhum alvo ou ainda de que a bala retorne em sua direção."

Era isso o que tinha me proposto a trazer para reflexão. Vamos aguardar sobre o tema para a próxima publicação agora, pois ainda não defini sobre o que será.
Au revoir.