quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Esportes 4 - Os esquecidos

Lembrei-me que esqueci de falar algumas coisas como as corridas de carro, alterofilismo e mais um pouco sobre futebol (sobre o espaço que se tem na mídia e o tempo que nos é tomado). Como acabei de falar sobre futebol vou começar por ele.

Sobre o futebol esqueci de falar sobre o poder que este exerce na mídia e, esta por sua vez, exerce sobre a massa brasileira (pra não dizer mundial). É notório que o futebol tem um enorme espaço nos meios de comunicação, seja ele jornal, rádio, internet ou televisão. Como se não bastasse ter um espaço exclusivo nos telejornais e jornais impressos (e falo isso sobre todos os jornais que passam no dia), ainda há programas televisivos específicos dedicados somente a este esporte maravilhoso! Melhor dizendo, é dedicado aos esportes no geral, mas, fazendo um balancete, pode-se perceber a soberania do futebol. E o espaço que o futebol tem em nossas vidas? Enchem-nos de informações “inúteis” e nós, além de deixar isso acontecer, gostamos disso. Ao invés de gastar nossa memória com coisas que façam diferença no dia-a-dia e ao longo da vida preferem, por exemplo, saber os jogadores de determinado time, quem foi pra onde, quem foi rebaixado, qual classificação está em não sei qual campeonato, os passes e gols de determinado jogador, posição no time e, pra finalizar, fixam em determinados passes ou jogadas, descrevendo-os detalhadamente porque foi A jogada ou fez O gol (e colocam como a coisa mais bonita do mundo). Como se isso fizesse alguma diferença ou mudasse alguma coisa no mundo.

Outra paixão, em sua maioria do sexo masculino, são os carros. Perdem tempo analisando detalhadamente cada componente do carro, coisas que possam ser melhoradas no design ou no motor para melhorar desempenho e velocidade. A mesma coisa vale para as corridas de carro e o espaço que ambos têm na mídia. Que esporte mais legal este onde se passa horas a fil dentro de um carro, correndo loucamente, fazendo um barulho ensurdecedor para se ganhar uma corrida (porque, como já tinha dito, se compete para vencer, é o que importa). E as pessoas adoram assistir a corridas como esta na frente da Tv, a famosa Fórmula 1 ou “Gran Pri” não sei de onde (assistir ao vivo é melhor ainda, pois se gasta um dinheirão para ver um monte de carros passando, pessoas se arriscando e ficando surdo, tamanho o barulho que carros em alta velocidade emitem).

Por fim, o alterofilismo. Um esporte saudável, antes de se tornar alterofilismo. Por que? Para a manutensão da saúde devemos ter alimentação saudável e fazer atividades físicas, mas esta estrapola este conceito. Primeiro porque, para ficarem gigantes daquele jeito, usam suplementos e outros recursos (como anabolizantes, por exemplo); segundo porque têm como ideal isto como uma coisa saudável e bonita. Tudo bem que cada um tem seu conceito de beleza, mas deformar o próprio corpo como fazem é um pouco demais a meu ver. Sem contar que, como os outros que foram supracitados, não vai fazer diferença no mundo e serve para machucar, pois quando se perde o equilíbrio e um peso daqueles cai... já sabem o que acontece (são vários os vídeos que mostram fraturas e outras peripécias causadas por isso).

Bom, acho que era isso o que eu ainda tinha pra falar sobre o tema.
Até mais ver. E agradeço por acompanharem e compartilharem.
Au revoir.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Esportes 3 - Futebol

Pra finalizar esta triologia sobre esportes, vou colocar a paixão mundial na mesa: o futebol. Vcs já sabem o que penso, mas quero dedicar este pequeno espaço para falar um pouco mais a respeito. E me refiro tanto ao futebol dos gramados quanto ao futebol de salão.

Como eu já mensionei e costumo dizer, a definição de futebol poderia ser a de pessoas que ficam correrndo atrás de uma bola, de um lado para outro, como bobos-alegre ou barata tonta. Ou seja: fazendo nada. E são vários os pontos que podemos colocar sobre esta paixão mundial. Por mês, um jogador recebe muito mais do que a enorme maioria dos trabalhadores brasileiros. Isso sem contar com profissionais como os da saúde e da educação que, ao meu ver, são os mais necessários para se fazer uma revolução em qualquer país. Não acho justo que jogadores, técnicos ou seja lá quem for recebam tanto dinheiro e fique por isso mesmo. Digo isso porque não vejo todo esse dinheiro fazer alguma diferença no mundo.

Muitos gastam o que têm (e as vezes até o que não têm) para irem aos estádios, quadras e afins, com o objetivo de ver um jogão protagonizados por seus ídolos (os heróis). Que heróis são esses, porque elegemos eles assim e que tipo de heróis são esses que não salvam vidas? "Jogam dinheiro fora", mas faltam coisas básicas (moradia, saúde, comida ou móveis e materiais domésticos, estudos etc), fazer investimentos (como poupança), fazer trabalhos sociais, ter lazer com a família ou, simplesmente, pagar as dívidas. Outros itens que são indispensáveis e faz-se qualquer sacrifício para se ter são camisas oficiais, bandeiras, decorações de casa, entre outros. As vezes pode faltar um coisa aqui outra acolá para o dia-a-dia, não tem importância. Faz parte, né? Mas é curioso... E parece que as pessoas são obrigadas a ter um time do coração. Assim, eu prefiro não em encaixar na sociedade.

Outro ponto óbvio são as consequências de tanta fama e dinheiro. Saiu na revista Veja (não lembro se no ano passado ou neste) - coisa que não é novidade para ninguém - falando sobre "sexo, drogas e rock'n roll" que rola nos bartidores. São orgias, travestis, drogas, aviões particulares, mansões e outras diversões. Esbanjam dinheiro como podem. E se esforçam, pois são muitas as coisas realmente necessárias. E para que tanto dinheiro? Os milhões que recebem por mês poderia ser bem utilizado por ele e sua família por 3 ou 4 vidas (contando com esta). E belos exemplos recebemos, hein? Vamos citar Neymar: adolescente rebelde, rico desde o berço e que, aos 19 anos, é pai! Que comportamento é este que ele e outros nos inspiram? Como eleger Pelé ou qualquer outro como Rei? E em que essa realeza muda o mundo?

Trabalham tanto que se lesionam. Uma vida dura, que começa cedo e acaba cedo (praticamente obrigada). Como a maioria das crianças do sexo masculino, jogador de futebol é uma das primeiras opções e deve-se começar a empenhar cedo. O problema é que, tantos anos de sobre-carga no corpo, geram lesões após lesões, cirurgias após cirurgias. Mas tudo é (muito bem) compensado com um pouco de dinheiro como retorno. A boa notícia: não precisa esdutar para ser jogador profissional! Uma vida dessas, quem não quer? Dinheiro "fácil" desde cedo. Após a aposentadoria, para alguns deles (mais cedo ou mais tarde), dá-se início a uma nova carreira como treinador. Com a experiência de campo, usam isso como tática de combate para vencer e fazer uma carreira (praticamente) vitalícia. Vamos ponderar: rios de dinheiro, fama e sem necessidade de estudar. É o que (quase) todos querem: ganhar muito dinheiro sem fazer nada. Vamos nos atentar aos exemplos que eles nos dão e a influência que estes exercem em nossas vidas. A responsabilidade e a liberdade de aceitação são de todos.

Pra finalizar, gostaria de mensionar a diferença que o futebol faz na nossa vida. Considero que minha vida, e de outros que não são chegados neste esporte, é igual a de outros que o idolatram, com exceção que poupo mais dinheiro e tempo com isso. O futebol é necessário sim, mas não tanto quanto o mundo o considera. Gostaria de ver mais jogadores, técnicos e ex-jogadores e técnicos empenhados em utilizar o dinheiro, de modo a melhorar a sociedade e não apenas para fins egoístas e mesquinhos como vemos. Gostaria de ver mais ex-jogadores no anonimato, como é o caso de Rai, Túlio Maravilha e Guga (o tenista), trabalhando em prol do crescimento de todos. Enquanto isso, continuamos com a política do pão e circo moderno, com o futebol tomando tanto espaço em nossas vidas através de jogos e programas televisivos. O governo dá o que o povo quer. O futebol é de fato um esporte maravilhoso, de grande valor e que faz diferença em nossas vidas, desde que façamos ou se façam a coisa certa e lhe deem o devido valor. Como o vemos hoje faz parte da condição humana, mas ainda vão melhorar e muito as coias.

Au revoir.

sábado, 20 de agosto de 2011

Esportes 2 - MMA e outros descartes

Vou continuar falando dos esportes, mas desta vez de maneira mais direcionada. Desta vez vou falar sobre o MMA (sigla em inglês para Artes Marciais Mistas), vales-tudo, pesca esportiva, tiro ao alvo e outros tipos de "esportes" que, ao meu ver, poderiam ser extintas e entrar para a galeria de esportes extintos.

Um dia assisti uma palestra na televisão sobre a filosofia das artes marciais, e que palestra! Infelizmente não consigo encontrar essa palestra na internet, mas uma das coisas mais bacanas que ouvi nela foi que as artes marciais na atualidade perderam o sentido que tinham quando foram criadas: a de manter uma boa saúde do corpo e da mente através de posturas e do respeito aos "oponentes", sendo este um dos caminhos para se chegar ao criador (assim como a meditação, as religiões etc). E o que se vê por aí é exatamente o contrário disso.

O vale-tudo e o MMA por exemplo, é, para mim, coisa de animais. Obviamente não preciso repetir que não estou julgando nem criticando, apenas utilizando-os como exemplo. E por que de animais? Simples: as pessoas se enfrentam, ganham este espaço para brigar "legalmente", praticamente se matam ou deixam inúmeras sequelas (braços e pernas quebradas ou traumatismos cranianos), se cumprimentam falsamente (porque na verdade o que querem é ganhar status, fama e dinheiro, e não se importam uns com os outros) e dizem que estão se divertindo ou trabalhando. Ora, que trabalho ou divertimento é este que o objetivo é acabar com o outro para que um possa se sobressair? É dinheiro regado a sangue e farelo de osso. Parecem animais brigando (como trogloditas demarcando território, espressados na cara de mal que fazem para posar para fotos e vídeos promocionais), mas os bichos fazem isso por sobrevivência, não para ficar famosos ou ganhar dinheiro. Lutas como estas me fazem lembrar de cenários como o Coliseu. O lugar mudou, mas o espetáculo continua o mesmo e mais modernizado.

Outro ponto é a pesca ou caça esportiva. Compreendo os que gostam, mas não concordo. Explico-me melhor: qual a razão para atirar em animais indefesos ou pescá-los com anzóis (portanto ferindo-os) e depois lhes devolver para a natureza machucados ou ainda em pior estado? O motivo disso? Diversão, claro! Entende-se quem faça isso como ganha-pão para que outros possam se alimentar. Normalmente quem procura isto são os mais ricos. De qualquer forma, ricos ou não, fazem isso para desestressarem do dia-a-dia, se livrar das tensões e se divertirem. Para isso, infezmente os pobres animais que não têm nada a ver pagam o pato (literalmente e sem trocadilhos). Falta um pouco de bom-senso, respeito e amor próprio, eu diria.

Por fim, o tiro ao alvo. Isso, se não me engano, é uma modalidade olímpica, mas porque não ficar apenas com o velho conhecido arco e flecha? Acho que a manipulação da arma traz maior segurança e maior imposição, já que esta é uma das maiores (e mais letais) formas de "se defender" criadas pelo homem. Tudo bem que queiram usar, mas se esquecem que, com isto, fazem apologia ao uso de armas de fogo. Isso é grave. E perigoso. Como competir pelo o desarmamento desta forma? Quem mais perde é quem tem uma arma em casa, pois antes de se defenderem, tornam-se vítimas de sua própria ignorância. Enquanto existirem armas, que seja para uso exclusivos de provas como estas, elas existirão para nos ameaçar.

Além disso tudo, claro que entram aí também o uso de drogas, dinheiro e outras coisas que isso possa trazer. O importante é vencer, não competir. Por isso muitos atletas se metem com esteróides e drogas diversas e precisam do dopping.
A próxima questão a ser publicada a aqui(e imagino que seja a última nesta abordagem sobre esportes) será sobre o maravilhoso futebol.

Au revoir.

sábado, 13 de agosto de 2011

Esportes 1

Esse é muito conhecido, pouco debatido e com pouca importância e relevância para a maioria das pessoas. Novamente não estou criticando ou julgando, pois é uma coisa que todos conhecem e sabe como é, isto é, estou apenas exemplificando.

De fato, os esportes promovem a saúde, deixam as pessoas "longe das drogas" e só trazem benefícios, mas não é bem isso que ando vendo por aí... Sim, o esporte promove a saúde, porém nos esquecemos que todos os esportistas profissionais se lesam, em algum momento da vida devido ao escesso de uso do corpo. Além disso, entra em questão a competitividade (que está presente na maioria deles), distanciando as pessoas do objetivo que os esportes tinham ao serem criados: integrar os grupos sociais, promover saúde e promover um bom relacionamento entre as pessoas. As pessoas competem para vencer, apenas isso, o que faz com que muitos usem de métodos pouco recomendáveis para tal (como usar drogas ou sabotear colegas). Tirando claro que podem ganhar fama e dinheiro. E onde foi parar "o importante é competir"?

Eis outro ponto que me faz desgostar do que o esporte realmente poderia fazer: dinheiro. Vamos pegar o futebol como exemplo. Por mês, um jogador pouco conhecido deve receber em torno de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) - tirei isso da minha cabeça - e pra fazer o que? Ficar "confinado" em algum canto com outros na mesma situação para apenas correr atrás de uma bola de uma lado para outro, se lesionando ou causando lesão em outros. Simples assim. Para mim a definição de futebol poderia ser essa. O pior é que "grandes" jogadores recebem milhões POR MÊS para fazer vcs sabem o que (quero dizer: nada). Não acho justo que jogadores, técnicos ou seja lá quem for recebam tudo isso enquanto pessoas trabalhadoras recebam tão pouco, como no caso da Educação e da Saúde (onde me incluo) - que ao meu ver são muito mais importante e dão muito mais retorno. Em outro momento, gostaria de falar penas do "maravilhoso" futebol que muitos ovacionam (na verdade, acho que ele foi o motivo principal para eu fazer essa publicação).

Muitos gastam o que têm (e as vezes o que não têm) para verem seus ídolos nos estádios, quadras e afins. Até viagam para ver um "jogão", em vez de gastar o dinheiro para melhorar suas casas, fazer investimentos (como poupança), ter lazer com a família, mais comida em casa ou diminuir/quitar as dívidas. Para o jogo, camisas de seleção e outros materiais com o timão tem dinheiro, para o dia-a-dia não. Engraçado... Sem contar que as pessoas são quase obrigadas a terem um "time do coração". Para que? Ou porque? Isso sem contar com esportes tão desnecessários ou de pouco bom-gosto que não sei como ainda existem ou porque têm adeptos.

Por falar em ídolos... Vamos falar um pouco dos exemplos que eles nos passam. Podemos começar falando que, desde pequenos, muitos querem seguir os esportes porque, apesar de ser um trabalho "duro e difícil", ganha-se muito (para não fazer "nada"), não precisam estudar e também porque vão ficar famosos. E quem é que se importa em dar bom exemplo? Eles têm que ser apenas eles mesmos, nada mais, só querem um pouco de privacidade. Aí podemos ver envolvimento com drogas, tráfico, compra de mansões (também casas de praia, no estrangeiro etc), traições, orgias, violência, racismo e outros preconceitos (como de sexo e religioso, por exemplo), jogadores com envolvimento com travestis ou milícias criminosas. E por aí vai... Mas quem se importa? "Tão pagaaaando!" Bons exemplos? Claro que temos excessões (graças a Deus), pena que são tão poucos os que se inserem em trabalhos sociais. E pra finalizar: com tantas pessoas tão novas com lesões, eles acabam se aposentando cedo demais... E continuam ganhando muito bem, obrigado (isso quando não dão um jeito de continuar no mesmo ramo, como jogador de futebol que vira técnico)! Que beleza!

Apesar dos pesares, ainda há esperança! Assim como se apresenta, faz parte da condição atual da humanidade. A energia dispensada para tal está afinizada com a ressonância que se encontra neste mundo, neste período. No futuro começará a se transmormar (muito embora não se tenha percebido uma diferença tão significativa). Não teremos pessoas ganhando tanto e nem tanta competitividade para mostrar quem é o mais forte. O esporte se igualará às artes, como forma de integração cultural e individual, como também poderá gerar maior igualdade social. Não terá essa importância que tem hoje. Terá sua relevância manifestada em sua verdadeira essência.

Au revoir.

sábado, 6 de agosto de 2011

Religião 3

Ainda não é desta vez que deixarei minha visão sobre religião, mas dentro em brevo o farei. Desta vez trago um texto retirado de uma revista espanhola antiga, onde um Bispo Católico fala do Espiritismo. Não quero com isso fazer qualquer menção de que o Espiritismo é melhor, mais correto ou algo do tipo, nem defender ou levantar bandeiras. Acredito, apenas, que podemos ser melhores sem brigar, separar pessoas ou nos colocarmos acima/sentirmos melhores do que qualquer outra pessoa por causa disso ou daquilo. Estamos aqui para unir, somar, multiplicar, por isso trouxe o texto.

(O Espiritismo, segundo um bispo católio, transcrito da revista "Espiritismo - Ciência, Filosofia, Moral", de novembro de 1986 - Barcelona - Espanha).

"O Espiritismo não é uma superstição, nem uma bruxaria, nem muito menos um pacto diabólico, já que o tal diabo não existe como entende a massa católica.
O Espiritismo genuíno é uma ciência, uma doutrina e uma filosofia, que ensina fundamentalmente a existência de um Deus infinitamente bom, a imortalidade da alma ou do espírito, o amor ao próximo como irmão, a necessidade de santidade na vida com ausência absoluta do egoísmo, do ódio, da inveja, da calúnia e maledicência, da desconfiança em Deus, e de toda má vontade contra o próximo.
O Espiritismo não consiste unicamente na comunicação com os mortos de além-túmulo. A comunicação com estes mortos, que estão mais vivos que nós, os terrestres, é a ínfima expressão do verdadeiro Espiritismo.
O erro dos espíritas modernos consiste em reduzir o Espiritismo a estas manifestações além-túmulo e descuidar da doutrina espírita que é essencialmente crstã e filosófica. Daí as superstições e o natural desdém da gente séria.
Mas quando todos hajam denetrado no fundo do Espiritismo, quando se convençam, com o estudo sério e profundo, de que se trata de uma ciência muito espiritual, que não é uma religião, nem uma seita, senão uma doutrina elevadíssima, que roça com todas as disciplinas do espírito; que ensina ao homem a ser autenticamente bom, porque não sabe enganar, nem desejar mal aos demais, nem mentir, nem invejar, nem maldizer, nem ser egoísta ou injusto, avaro e inconformado com sua sorte; senão que ensina a todos a amar sinceramente a Deus e confiar n'Ele, a amar ao próximo como irmão (porque todos somos filhos de um mesmo Pai), a sermos humildes e mansos de coração, como o ensinou Jesus; a aceitar resignadamente a inevitável dor humana e explicá-la de modo racional; a corresponder ao Mal com a abundância do Bem; enfim, a cumprir fielmente o Decálogo e atualizar os sublimes ensinamentos do Grande Mestre Jesus. Quando as pessoas de critério se hajam convencidos destas realidades espirituais, todos então se voltarão para o Espiritismo como uma Doutrina plena de Verdade e Amor, infinitamente consoladora e de grande segurança e esperança para toda a Humanidade."

Au revoir.