quinta-feira, 14 de abril de 2011

Sobre a Morte e o Morrer - 1


Transcrevo abaixo trechos de uma das ilustrações mais bonitas sobre a morte que já vi. Recebi por e-mail um dia desses. Não vou acrescentar qualquer opinião que tenha a respeito, ficando esta para uma outra oportunidade.

"Quando observamos, da praia, um veleiro a afastar-se da costa, navegando mar adentro, impelido pela brisa matinal, estamos diante de um espetáculo de beleza rara. O barco, impulsionado pela força dos ventos, vai ganhando o mar azul e nos parece cada vez menor.

Quem observa o veleiro sumir na linha do horizonte, certamente exclamará: "já se foi". Terá sumido? Evaporado? Não, certamente. Apenas o perdemos de vista. O barco continua do mesmo tamanho e com a mesma capacidade que tinha quando estava próximo de nós. Continua tão capaz quanto antes de levar ao porto de destino as cargas recebidas. O veleiro não evaporou, apenas não o podemos mais ver.

Mas ele continua o mesmo. Nada se perde, a não ser o corpo físico de que não mais necessita. E é assim que, no mesmo instante em que dizemos:  "já se foi", no além, outro alguém dirá : "já está chegando". Chegou ao destino levando consigo as aquisições feitas durante a vida. Na vida, cada um leva sua carga de vícios e virtudes, de afetos e desafetos, até que se resolva por desfazer-se do que julgar desnecessário.

Assim, um dia, todos nós partimos como seres imortais que somos todos nós ao encontro daquele que nos criou."

Au revoir.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Os dois lobos


"Uma noite, um velho índio falou ao seu neto sobre uma batalha que acontece dentro das pessoas. Ele disse:
- Meu filho, há uma batalha entre dois lobos que vivem dentro de todos nós.
Um é Mau: é a raiva, inveja, ciúme, tristeza, desgosto, cobiça, arrogância, pena de si mesmo, culpa, ressentimento, inferioridade, orgulho, falsidade, superioridade e ego.
O outro é Bom: é alegria, fraternidade, paz, esperança, serenidade, humildade, bondade, benevolência, empatia, generosidade, verdade, compaixão e fé.
O neto pensou naquilo por alguns minutos e perguntou ao seu avô:
- E qual o lobo que vence?
O velho índio simplesmente respondeu:
- Aquele que você alimentar."


Au revoir.